segunda-feira, 6 de julho de 2009

TRABALHANDO NO MMA

Quando cheguei no Ministério do Meio Ambiente, o Programa ZEE Brasil não tinha uma identidade, cada publicação tinha uma imagem e uma logomarca diferente, não bastasse a confusão de nomenclaturas e a complexidade do tema.
Estabeleci como meta, compreender e organizar as informações e criar uma nova identidade para o programa, com uma linguagem mais moderna e amigável que pudesse traduzir a difícil missão do Zoneamento Ecológico-Econômico de planejar e ordenar o território brasileiro.

Essa nova "cara" surgiu de um processo participativo em que as pessoas que trabalham no Departamento de Zoneamento Territorial puderam dar suas idéias e opiniões.

As cores representam os diferentes aspectos do território: o meio físico, o meio biótico, a socioeconomia, a questão jurídico-institucional e a questão cultural.  Simbolizam, também, problemas e conflitos ambientais e econômicos a serem superados: desmatamento, perda da biodiversidade, crescimento urbano desordenado, desertificação, mudanças climáticas, questões ligadas à energia e à produção.


Essas cores se misturam formando uma nova identidade, colorida,dinâmica e multidisciplinar.O resultado é uma marca que organiza o pensamento dos pessoas gerando confiança nas informações passadas.

UM FOLHETO PARA O NORDESTE

Trabalhei bastante nessa proposta de identidade visual para o projeto ZEE Nordeste e o resultado agradou a todos! Fico feliz! Utilizei referências da linguagem de Cordel para desenhar as letras. O sol traz oportunidades para o Nordeste como no caso do turismo e da produção de energia solar . Por outro lado, simboliza problemas graves enfrentados pela região, como a seca e a desertificação. Por isso, escolhi o Sol para representar essa iniciativa.


No folheto, tentei mostrar um lado diferente do Nordeste. A idéia foi fazer algo mais alegre, colorido, que também mostrasse o lado bom da região, utilizando alguns elementos inspirados em Cordel, fotos da Caatinga além de imagens de produtos típicos e arquitetura local.

Não quis utilizar papel reciclado na produção desse folheto. Isso pode parecer incoerente mas eu explico. Primeiro, eu queria ter um folheto mais "iluminado" e este efeito só um papel 100% branco poderia oferecer. Segundo e o mais importante, produzimos uma tiragem reduzida, somente aquilo que realmente seria utilizado. Evitando o desperdício.
Quando uma pessoa utiliza um material reciclado para uma determinada produção de folhetos, não necessariamente estará sendo ecologicamente correta. Principalmente se boa parte dessa produção não for utilizada. É preciso pensar na quantidade produzida, no aproveitamento de material, no tempo de vida desse folheto, no processo de produção e armazenamento entre muitas outras variáveis.